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domingo, 19 de agosto de 2012

ESCRAVIDÃO NOSSA DE CADA DIA

Bom dia, meu povo!
Não sei o motivo, mas certamente deve ter vários escondidos, mas hoje acordei pensando em escravidão. Usamos costumeiramente esse termo para falarmos algo que está ligado ao poder Político e Econômico, as relações de patrão e empregado, a própria história da escravidão, mas a escravidão que hoje estou refletindo e muito fortemente, é esse aprisionamento de nós mesmos, somos escravos dos nossos sentimentos, dos nossos medos, das nossas relações, dos nossos sonhos e projetos. Penso que poderíamos ter total liberdade de expressão, vivermos num país totalmente livre, mas essa nossa dependência do outro, da aprovação do outro, da companhia do outro, nos impede de ser livres. São amarras e amordaças invisíveis aos olhos externos, mas, maltrata, escraviza e fragiliza principalmente quem não quer ou tem medo de ver, porque ver é um chamado a uma tomada de atitude e muitas vezes essa escravidão que não queremos ver como tal nos deixa bem acomodadinhos na nossa zona de “conforto”, será mesmo conforto? Ou essas insatisfações eternas que estamos sempre a culpar o outro, o sistema, os políticos, o companheiro, o filho, a instituição religiosa e por aí vai, porque na maioria das vezes reclamamos, falamos mal, apontamos o dedo, mas não saímos da dita “zona de conforto”, se não temos essa coragem, também não criemos expectativa esperando sempre que o outro que a nosso ver é o culpado seja sempre o primeiro a tomar atitudes, penso que já está ou passou da hora de quebrarmos as muletas e começar a caminhar sozinhos e se cair, levantar e reformular a metodologia, deixar de ter o outro como o “Bode Expiatório” das nossas covardias e dos nossos fracassos. 

Cida Ribeiro

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