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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

CURIOSIDADE

Boa noite meu povo!  Não conhecia  essa história  do Matemático Malba Tahan, achei interessante por isso  quero compartilhar com vocês:

Malba Tahan vetou coroa e luto no próprio funeral E-mail
Escrito por Natália Pesciotta

Não faltou sinceridade à carta derradeira que Júlio César de Mello e Souza, o Malba Tahan.

"Acho horrível essa literatura funerária, sem expressão: Homenagem eterna, Recordação sincera, O último adeus etc.” Não faltou sinceridade à carta derradeira que Júlio César de Mello e Souza, o Malba Tahan, deixou para a família. Apesar de andar muito saudável e bem-disposto, o matemático e escritor já havia preparado instruções para quando sua hora chegasse. Faleceu pouco após ministrar uma palestra no Recife, aos 79 anos, em 1974.

O enterro no Rio de Janeiro seguiu à risca suas próprias exigências. Além de pedir o funeral “mais modesto possível” e “caixão de terceira classe”, o autor de O Homem Que Calculava deixara claro que não queria flores com dedicatórias como as do começo deste texto. As coroas deveriam ser devolvidas com “delicado cartão”: “O ofertante será informado do desejo do morto. E ele (o ofertante) que faça da coroa o uso que quiser. Considero a coroa.... Ora, para que revelar agora o que penso das coroas...”. A carta ainda citava Silêncio de Um Minuto, de Noel Rosa, para pedir que esposa e filhos não usassem luto: Roupa preta é vaidade / Para quem se veste a rigor / O meu luto é a saudade / E a saudade não tem cor.

O grande número de pessoas que compareceu ao Cemitério do Caju para a “modesta despedida” ofertou flores anônimas. O aniversário do escritor virou Dia Nacional da Matemática, mas, na morte, nada de vaidades. A única mensagem lida aos presentes, conforme a recomendação do homenageado, foi preparada por ele mesmo. Defendia uma causa que abraçara com afinco em vida: o fim do isolamento e do preconceito contra os doentes de hanseníase.

FONTE: BRASIL Almanaque de Cultura Popular

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