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terça-feira, 29 de novembro de 2011

FINALMENTE VAMOS TÊ-LA DE VOLTA

Gal Costa é a voz, mas é Caetano que canta.
Há seis anos longe dos estúdios e das canções inéditas, a cantora lança agora o experimental "Recanto", trabalho concebido, composto e dirigido por Caetano Veloso.
Ele escreveu nove músicas especialmente para o projeto. Outras duas, "Madre Deus" e "Mansidão", também dele, já foram gravadas antes, mas são obscuras.
"Recanto", portanto, não quis facilidades. Ele é fruto do mesmo desejo de ruptura estética --musical e poética-- que guiou Caetano na criação de "Cê" (2006) e "Zii e Zie" (2009), discos em que é amparado por um trio de rock.

sábado, 26 de novembro de 2011

LENINE

Para os seguidores desse querido pernambucano, uma entrevista pela revista BRAVO e a música  CHÃO do seu mais recente trabalho. Confiram!

A vida de Lenine parece a letra de Paratodos, de Chico Buarque. Os pais são paraibanos. Os filhos, cariocas. Ele, pernambucano. E seu nome é uma homenagem a um comunista russo. Não é difícil de entender por que Osvaldo Lenine Macedo Pimentel se considera um camaleão. Gosta de viajar pelo mundo com sua música e no trajeto fazer amigos – ainda mais se gostam da mesma flor do que ele, os “orquidoidos”. Morando no Rio de Janeiro há quase três décadas, o cantor também encontrou um caminho musical próprio. Nascido em Recife, ficou emparedado entre duas gerações da música pernambucana sem se identificar completamente com nenhuma delas – o som regional da época de Alceu Valença e a alquimia pop da turma de Chico Science. Na sua fuga de rótulos, é capaz de fazer música para novela, como Do It, e também projetos mais

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

RELP!

          Tenho acompanhado  e participado do processo de avaliação da educação brasileira:  SAEB, SAEPE, OLIMPÍADA DA MATÉMÁTICA entre outras,  sempre que volto para as minhas  análises fico meio cabisbaixa, e sem dúvida nenhuma penso que precisamos urgentemente  parar de tanto discurso e partir para ouvir de fato quem está nas bases, na execução, no dia-a- dia de uma sala de aula, mas não ouvir por ouvir, utilizando  "escuta" como  mais um modismo da nossa fofa  democracia, mas ouvir pra valer, ouvir a fim de juntos encontrarmos  meios para mudar esse cenário tão caótico, tão desanimador nas expressões dos nossos professores e tão forte na falta de respeito dos nossos alunos.

                                                                                        Cida Ribeiro
           

domingo, 20 de novembro de 2011

PRIORIDADES

Bom dia, meu povo! vamos refletir um pouco sobre essa nossa vidinha acelerada? que tal uma paradinha?



E DEPOIS?
 

Um homem de negócios americano, no ancoradouro de uma aldeia da costa mexicana, observou um pequeno barco de pesca que atracava naquele momento trazendo um único pescador. No barco, vários grandes atuns de barbatana amarela. O americano deu os parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e perguntou-lhe quanto tempo levara para os pescar.
- Pouco tempo, respondeu o mexicano.
Em seguida, o americano perguntou por que é que o pescador não permanecia no mar mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante.
O mexicano respondeu que tinha o bastante para atender às necessidades imediatas da sua família.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

MARIA BETHÂNIA

Olá meu povo! olha que entrevista boa eu encontrei ( não é recente) e com algumas fotos maravilhosas de um ensaio que Bethãnia fez para a  Revista Bravo.

Passa um pouco do meio-dia e, sob orientação do fotógrafo de BRAVO!, Maria Bethânia caminha pelos jardins da Villa Riso, a parte remanescente de uma fazenda do século 18 que se transformou em espaço para festas. É lá, na estrada da Gávea, zona sul do Rio de Janeiro, que a cantora costuma receber jornalistas. O lugar fica próximo à casa onde mora desde 1972. "Por favor", pede-lhe o fotógrafo, "sente-se debaixo daquele pinheiro." Bethânia abana a cabeça negativamente: "Ali não". Com gentileza, mas irredutível, esclarece que pinheiros a incomodam. "Em minha terra, são árvores de cemitério."
Oriunda de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, a irmã de Caetano Veloso - adepto de "uma irreligiosidade feroz", como já se definiu - nunca separou rigidamente o místico daquilo que os cartesianos chamam de real. Para a intérprete, o sagrado e o corriqueiro se entrelaçam. Um explica e alicerça o outro. Tal convicção, que a artista manifesta com uma naturalidade às vezes desconcertante, estimula um divertido folclore em torno dela, uma profusão de lendas que a tomam por feiticeira ou algo assim. "Quando Bethânia inicia uma turnê, chove. Evite usar negro ao lado de Bethânia. Sempre que Bethânia entra no estúdio, os monitores de ouvido acusam interferências." Das inúmeras histórias, a cantora - famosa por resguardar avidamente a própria intimidade - só confirma que não veste roupas pretas. Dispensa a cor em respeito às recomendações do candomblé, crença que abraçou junto com a devoção pelo catolicismo. "Mas podem usar negro perto de mim", avisa, às gargalhadas.
A faceta mística de Bethânia desponta claramente no CD Encanteria, um dos dois que acaba de lançar. O álbum do selo Quitanda agrega 11 composições inéditas - sambas e toadas sobre orixás, santos e as celebrações que os homenageiam. Caetano e Gilberto Gil cantam na faixa Saudade Dela. O outro disco, Tua, sai pela Biscoito Fino. Também reúne 11 músicas inéditas e conta com a participação do pernambucano Lenine. De sonoridade mais urbana, tem como mote o amor.
Em conjunto, os delicados trabalhos reafirmam que Bethânia já não cabe apenas nos rótulos de "romântica", "brejeira" ou "artista de massa". Ela é hoje, aos 63 anos e 46 de carreira, um clássico à altura de Edith Piaf, Nina Simone ou Ella Fitzgerald, ainda que de abrangência menor.
Durante a entrevista de quase duas horas, a cantora trajava uma pantalona azul e uma pashmina cor-de-rosa, espécie de xale que lhe recobria os ombros. Pelas mãos, braços e pescoço, espalhava algumas joias, a maioria dourada. Um dos anéis e o relógio de pulso despertavam especialmente a atenção.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

BOM FERIADO!




QUERO
     

Quero perder a hora
O instante preciso
O momento pleno
Os minutos definidos
E me encontrar
Dentro de mim
                                               Afagar meus eus                                                       
Como amantes
Da primeira estação

Quero me perder da razão
E num lapso de liberdade
Encontrar o coração
E sem pedir licença
Falar de sonhos,
Amores,
Perdões...
Numa eterna madrugada,
Caminhar sem medos e receios
Acordar com  gritos de  crianças
Brincando nas ruas
E num entardecer,
Sentar-me na calçada
E ouvir as histórias não escritas
Dos sábios do tempo
E nessa magia entre o ideal e o real
Chorar o que perdemos
E num diálogo com o presente
Simplesmente viver.

                                                                                Cida Ribeiro

domingo, 13 de novembro de 2011

UMA RÁPIDA PROSA


            Estava entre colegas professores, quando uma delas começou a falar que ia trocar os móveis, outra se empolgou e falou que seu presente de final de ano seria uma televisão de não sei quantas polegadas e do modelo “x”, a outra interveio e falou que ia trocar o carro, embora o seu fosse ano 2008, e por aí a prosa se desenrolou. Fiquei ali escutando em silêncio, quando uma ousou e me perguntou o que eu iria trocar, muito tranquilamente falei que por enquanto nada, pois tudo que tinha na minha casa estava de bom uso, a televisão não era das mais modernas, porém, eu assistia aos programas que gostava, inclusive com imagens nítidas, meu sofá não era assim, nem assado, mas qualquer pessoa poderia sentar confortavelmente,  e falei da minha compreensão sobre esse “ter que fazer” ou “ter que ter” porque é moda, isso gerou uma polêmica! E no final de toda minha exposição sobre o que penso disso tudo e da minha compreensão do capitalismo e ainda do meu cuidado para não ser devorada por ele, me denominaram de tudo, menos de uma mulher “moderna”. Esse momento me rendeu algumas boas horas de reflexão sobre o quanto continuamos manipulados e escravos do consumo sem nos dar conta, e como temos descartado tudo porque não é novo; e o pior é que não temos descartado só coisas, objetos, temos descartado pessoas, sentimentos, valores e olha, aqui pra nós é difícil, é uma tarefa muito difícil não comungar com esse formato de pensamento. Penso que logo, logo serei descartada desse grupo de colegas professores.

                                                                                                          Cida Ribeiro

Com a ação por impulso profundamente incutida na conduta cotidiana pelos poderes supremos do mercado de consumo, seguir um desejo é como caminhar constrangido, de modo desastroso e desconfortável”. Zygmunt Bauman

sábado, 12 de novembro de 2011

MAIS POESIA ....

Que acham?  um sábdo menos denso e mais poético? depois de uma semana de tantos agitos, nós merecemos...


Alento
Caio Fernado de Abreu


Quando nada mais houver,
eu me erguerei cantando,
saudando a vida
com meu corpo de cavalo jovem.
E numa louca corrida
entregarei meu ser ao ser do Tempo
e a minha voz à doce voz do vento.
Despojado do que já não há
solto no vazio do que ainda não veio,
minha boca cantará
cantos de alívio pelo que se foi,
cantos de espera pelo que há de vir.

 

CAPITÃES DE AREIA

Olá meu povo! olha que encontrei na minha garimpagem: uma entrevista com a neta de Jorge Amado, Cecília Amado, ela  fala sobre o filme Capitães de Areia baseado no romance que traz o mesmo título e  que foi escrito na década de trinta, em plena ditadura do Estado Novo pelo imortal  e "arretado" baiano Jorge Amado, e olha quem faz a trilha musical, nada mais, nada menos que Carlinhos Brown. Depois dessa minha prosa toda você não vai deixar de ler esse clássico da literatura brasileira e assistir o filme. vai?
 

Entrevista: Cecília Amado fala sobre a produção do filme “Capitães de Areia”

Por Gabriela Moncau


Desde o início de outubro, está em cartaz nos cinemas do Brasil o longa Capitães da Areia, adaptação de uma das mais importantes obras da literatura mundial, escrita por Jorge Amado nos anos de 1930. Na direção e produção, está Cecília Amado, neta do escritor, que optou por manter no filme a “vertente humana” e o caráter social do livro.
Ambientada na cidade de Salvador da década de 30, Capitães da Areia conta a história dos personagens Pedro Bala, Professor, Gato, Sem-Pernas, Boa Vida e Dora, crianças que ao serem abandonadas por suas famílias, se veem obrigadas a travar uma luta nas ruas para sobreviver. Em sua versão cinematográfica, a obra se passa nos anos de 1950, porém, traz uma discussão atual. Em entrevista, a diretora Cecília Amado fala sobre o seu convívio com o avô e nos conta como foi o processo de produção do filme.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

"A GENTE NÃO QUER SÓ COMIDA......

Caetano Veloso e Maria Gadú fazem show no Chevrolet Hall, em Olinda

Dupla irá apresentar o DVD 'Multishow ao Vivo Caetano e Maria Gadú'.
‘Beleza Pura’, ‘Dona Cila’ e ‘Shimbalaiê’ integram o repertório.

Do G1 PE

Maria Gadú, que recebeu o prêmio de Melhor Álbum, canta 'Rapte-me, camaleoa' junto com Caetano Veloso (Foto: Alexandre Durão/G1)
Caetano Veloso e Maria Gadú apresentam em Olinda, Região Metropolitana do Recife, a parceria firmada durante a gravação do DVD “Multishow Ao Vivo Caetano e Maria Gadú”. Um único show, onde os artistas interpretam as músicas na companhia de seus violões, será realizado na próxima sexta-feira (11), no Chevrolet Hall, a partir das 21h.
As músicas ‘Beleza Pura’, ‘Dona Cila’, ‘Shimbalaiê’, ‘Nosso Estranho Amor’, ‘Bela Flor’, ‘O Quereres’ e ‘Alegria Alegria’, que marcaram as carreiras dos dois, são algumas das canções que compõem o repertório.






 

domingo, 6 de novembro de 2011

Bom dia meu povo! um domingo de paz, luz e crescimento...


Lenda oriental

Conta uma popular lenda do Oriente Próximo, que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um povoado e aproximando-se de um velho perguntou-lhe:
- "Que tipo de pessoa vive neste lugar ?

- "Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem ?" -

perguntou por sua vez o ancião.

- "Oh, um grupo de egoístas e malvados. - replicou o rapaz - Estou satisfeito de haver saído de lá."

sábado, 5 de novembro de 2011

A HORA DA ESTRELA



No calendário das datas comemorativas, o dia de hoje é comemorado também o dia do cinema brasileiro,  na minha garimpagem encontrei esse filme maravilhoso, que tive o prazer de assistir e foi ele que escolhi para postar, por ser também uma adaptação do romance homônimo da minha querida Clarice Lispector dessa forma, "mato dois coelhos de uma cajadada só".




No dia 8 de julho de 1896, sete meses depois de os irmãos Lumière inaugurarem a sétima arte em Paris, o Rio de Janeiro exibiu a primeira sessão de cinema no Brasil. No ano seguinte, em 1897, Paschoal Segreto e José Roberto Cunha Salles abriram a primeira sala de cinema, também no Rio de Janeiro, na rua do Ouvidor.
A sala chamava “Salão Novidades de Paris” e exibiu o primeiro filme

ELAS POR ELAS / MARILYN MONROE

"Ainda criança eu sonhava em ser bela, tão bela que chamasse a atenção de todo mundo quando passasse. O problema é que o sexo tornou-se um objeto e eu detesto ser objeto. Mas se tenho que ser símbolo de alguma coisa, ainda prefiro o sexual."







"Fama é inconstante e eu sei disso. Tem as suas compensações, mas também tem suas desvantagens, e eu tenho experimentado as duas.” 

“Hollywood é um lugar onde eles te pagarão mil dólares por um beijo e cinquenta centavos pela sua alma.”

"Eu não quero mais interpretar papeis sensuais. Estou cansada de ser conhecida como a garota do corpo.”


"Tenho pecados, mas não sou o diabo. Sou boa, mas não um anjo. "

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

CARLOS DRUMOND

                                                                                        AUSÊNCIA
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.




 MÃOS DADAS

 Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, do tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.

VOLTEI!

  Pode ir armando o coreto
  e preparando aquele feijão preto.
  Eu tô voltando...
                            Chico Buarque

Olá meu povo!
     Pois é, depois de oito dias em que me permiti desligar o motorzinho da produção  e ficar literalmente "sem fazer nada", sem fazer nada? penso que me equivoquei, fiz tudo porém, dessa vez por mim e para mim. E é claro, depois de uma viagem para dentro e para fora, acompanhada de um fundo musical pra lá de natural e do movimento dinâmico das ondas do mar voltei, e óbvio, mais inteira e mais energizada para continuarmos o nosso passeio.

                                                                                               Cida Ribeiro



SARAMAGO


O filme é um retrato intimista de Saramago


O documentário José e Pilar, que relata a vida do falecido escritor português José Saramago e sua esposa, a jornalista espanhola Pilar del Río, foi apresentado na última terça-feira (1º) em Nova York como parte da campanha para indicação ao Oscar.
"O filme é inovador na forma de contar a história e, ao mesmo tempo, é muito humano e universal. Tem toda a legitimidade para ser indicado e até para ganhar", disse o diretor, o português Miguel Gonçalves Mendes, em entrevista à imprensa.