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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

VIVA EU! VIVA TU! VIVA DRUMOND!

Bom dia meus queridos! quanto tempo não? tirei um recesso das minhas atividades profissionais e acabei dando uma relaxadinha aqui também. Mas, vamos lá! e começo dia compartilhando esse lindo poema do grande Drumond:

Mãos Dadas


Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

TROPICALISMO

Bom dia meus queridos! e aí, vamos seguindo nesse belo passeio por essas histórias maravilhosas da nossa musa, a Música Brasileira, que tal conhecermos um pouco do Tropicalismos?






                                                              A Tropicália


O Tropicalismo foi um movimento de ruptura que sacudiu o ambiente da
música popular e da cultura brasileira entre 1967 e 1968. Seus participantes formaram
um grande coletivo, cujos destaques foram os cantores‐compositores Caetano Veloso
e Gilberto Gil, além das participações da cantora Gal Costa e do cantor‐compositor
Tom Zé, da banda Mutantes, e do maestro Rogério Duprat. A cantora Nara Leão e os
letristas José Carlos Capinan e Torquato Neto completaram o grupo, que teve também
o artista gráfico, compositor e poeta Rogério Duarte como um de seus principais mentores intelectuais.
Os tropicalistas deram um histórico passo à frente no meio musical brasileiro. A
música brasileira pós‐Bossa Nova e a definição da “qualidade musical” no país estavam
cada vez mais dominadas pelas posições tradicionais ou nacionalistas de movimentos
ligados à esquerda. Contra essas tendências, o grupo baiano e seus colaboradores
procuram universalizar a linguagem da MPB, incorporando elementos da cultura
jovem mundial, como o rock, a psicodelia e a guitarra elétrica.

 Ao mesmo tempo, sintonizaram a eletricidade com as informações da
vanguarda erudita por meio dos inovadores arranjos de maestros como Rogério
Duprat, Júlio Medaglia e Damiano Cozzela. Ao unir o popular, o pop e o
experimentalismo estético, as idéias tropicalistas acabaram impulsionando a
modernização não só da música, mas da própria cultura nacional.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

JOVEM GUARDA

Bom dia meus queridos! Vamos conhecer  um pouco mais da história da nossa música, dessa vez vamos  saber  sobre a tão falada Jovem Guarda. Vamos lá?

A Jovem Guarda
 



A Jovem Guarda foi um gênero musical surgido na metade dos anos 60. Foi o
equivalente nacional ao movimento liderado pelos Beatles, banda inglesa surgida nos
anos 1960, mesclando letras românticas e descontraídas com guitarras elétricas,
ditando um novo comportamento voltado para a juventude: a moda das calças Saint
Tropez, das mini saias, dos cabelos compridos para os rapazes, das blusas com
babados e das gírias como “é uma brasa, mora”, “brotinho”, “é papo firme”, entre
outras.
O gênero tem esse nome devido ao programa homônimo que reunia as
maiores estrelas do movimento, como Ronnie Von, Martinha, Eduardo Araújo,
Wanderley Cardoso, Jerry Adriani e as bandas Os Incríveis, Renato e seus Blue Caps,
Golden Boys e The Fever. Apresentado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e
Wanderléia (Calhambeque, Tremendão e Ternurinha), fez um grande sucesso entre o
público jovem, impulsionando a venda de produtos relacionados à marca e estética da
Jovem Guarda.
Entre os sucessos da Jovem Guarda estão: “Quero Que Vá Tudo Pro Inferno” e
“O Calhambeque” (Roberto Carlos); “Festa de Arromba” (Erasmo Carlos); “Biquíni de
Bolinha Amarelinha” (Celly Campello e Ronnie Cord); “O Bom” (Eduardo Araújo).
O programa Jovem Guarda estreou em 1965 e terminou em 1969. Com o
programa também terminou o movimento da Jovem Guarda, que perdeu muita força
na época para a Tropicália. Segundo Erasmo Carlos: “A Tropicália era uma Jovem
Guarda com consciência das coisas, e nos deixou num branco total”. O movimento iêiê‐
iê e suas guitarras elétricas influenciaram tanto a Tropicália quanto a música da MPB
dos anos 70 até os dias de hoje.





sábado, 12 de janeiro de 2013

BOSSA NOVA

Bom dia meus queridos! Pesquisando sobre os movimentos musicais no Brasil, encontrei esse texto sobre a Bossa Nova que achei bem legal:

                                           Bossa Nova


      O movimento musical que ficaria conhecido como Bossa Nova “nasceu” oficialmente em 1958 com o cantor João Gilberto interpretando as músicas Chega de Saudade ( Tom Jobim e Vinicius de Moraes ) e Bim Bom ( do próprio autor ).

      A grande influência da cultura norte-americana do Pós- Guerra juntamente com a influência do impressionismo erudito e um certo inconformismo com o formato musical dos dós de peito, disseminaram inovadores como os violonistas Garoto, Valzinho, Lourindo de Almeida, Luís Bojá, o acordeonista João Donato e, principalmente, o pianista e compositor Johnny Alf.

      O tripé da nova bossa moldada por João Gilberto assentava suas bases na densidade musical do compositor Antônio Carlos Jobim, autor em meados dos anos 50 da inovadora Sinfonia do Rio de Janeiro e da provocante Teresa da Praia e no brilhantismo poético do experiente diplomata Vinicius da Moraes.

      A Bossa Nova foi acima de tudo um movimento da emergência urbana do país. Seu contexto histórico está relacionado à fase de desenvolvimento promovido pelo então presidente Juscelino Kubitschek ( 1955 – 60 ) e, segundo Tárik de Souza, “ concentrou-se no Rio de Janeiro em apartamentos da zona sul como o da futura cantora Nara Leão.” O grupo que formou-se ao redor dela começou a fazer shows dentro do ambito universitário e reuniu outros inovadores.

      Alguns críticos e pesquisadores questionaram a “veracidade” da Bossa Nova, pois a maioria dos músicos que a compunham eram apreciadores do jazz.

      Atualmente a importância da Bossa Nova para a mudança da Música Popular do Brasil è reconhecida até por aqueles que a criticaram. Ela foi, sem sombra de dúvida, o estopim para movimentos como os da Canção de Protesto ( com Geraldo Vandré ) e a Tropicália ( com Gilberto Gil, Caetano Veloso, entre outros ).

      Os grandes nomes da Bossa Nova são : Tom Jobim, João Gilberto, Vinicius de Moraes, Nara Leão, Carlos Lyra.


Texto: Cecília Mosca Spatz

domingo, 6 de janeiro de 2013

REIS MAGOS

Bom dia meus queridos! Um domingo de saúde e muitas alegrias!  A data de hoje me faz lembrar mais uma vez da minha vó Otília (in memoriam), motivo? Dias dos Reis Magos, ela contava lindamente a história e considerava o dia sagrado.


O Dia de Reis é uma data especial celebrada pelos fiéis da religião Católica, e a data seria o momento em que Jesus Cristo, recem nascido, recebe a visita dos três reis magos, no dia 6 de janeiro.
Em alguns países da Europa, como Portugal e Espanha, existem algumas tradições para essa data, como deixar sapatos na janela com capim dentro,  e no dia seguinte as crianças encontrariam doces no lugar do capim, simbolizando os presentes que os reis levaram para Jesus. Em Portugal o Bolo-Rei e muitos outros doces também são feitos especialmente para essa data.


Origem do Dia de Reis

O Dia de Reis surgiu quando os três reis magos, Belchior, Gaspar e Baltazar foram até onde Jesus nasceu para lhe levar presentes, e no século VIII a Igreja Católia convertou os reis magos em santos. Essa data também marca o encerramento da celebração do Natal, quando se retira todos os enfeites natalinos e se desarma o presépio.

Fonte: Calendar Brasil

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

MÁRIO QUINTANA

Bom dia, meus queridos! Adorei esse texto do nosso grande Quintana:




A luta amorosa com as palavras(texto escrito pelo poeta para a revista “Isto É” de 14/11/1984)


Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Há! Mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas… Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a eternidade.
Nasci do rigor do inverno, temperatura: 1 grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro – o mesmo tendo acontecido a Sir Isaac Newton! Excusez du peu.
Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que nunca acho que escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! Sou é caladão, introspectivo. Não sei por que sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros ?
Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante 5 anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Erico Veríssimo – que bem sabem (ou souberam), o que é a luta amorosa com as palavras.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

OBRIGADAAAAAAAAAAAAAAAA!

Meus queridos e fiéis seguidores! muito, muitooooooooo, infinitamente obrigada, sou muito agradecida pela companhia de vocês, desejo a todos muita saúde, paz, sonhos, desejos, amores, projetos....e que continuemos juntos, interagindo e dividindo saberes e experiências.


Captar o instante
sem ter tempo para a hora
captar a hora
sem ter tempo para o amanhã
é assim que me desvencilho
e navego na minha própria viagem.


Eis-me aqui !

Cida Ribeiro