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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

ESPERANÇA

Bom dia meus queridos! nem sabia, mas entre outras, hoje é Dia da Esperança, sendo assim vamos cuidar cada vez mais para que ela sobreviva aos açoites do cotidiano, e para falar lindamente dessa louca nada melhor que nosso querido Mário Quintana:

Esperança

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

MINHA VOZ

Bom dia meus queridos seguidores! vou começar o dia colocando o que está tão somente em mim:

Falarei do meu amor,
aos mutilados
pela falta de esperança.

Falarei da minha dor,
aos que se escondem
com medo de amar.

Falarei da minha solidão,
aos que se perdem
no vazio das multidões.

Falarei de mim,
do meu corpo ardente
da m'alma sedenta...
aos que se fecham
aos que se perdem 
e se acham
e não desistem de ir
ao encontro
não sei de que
buscando não sei pra que
mas se encontram
embora frágeis
em si.


Cida Ribeiro

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

CURIOSIDADES DA LITERATURA

Bom dia meus queridos seguidores! vamos lá! com mais algumas curiosidades sobre esse nomes sagrados da literutura?





O escritor brasileiro Aluísio Azevedo (imagem acima) tinha o hábito de desenhar e pintar os personagens de seus livros sobre papelão.

No início da carreira, o escritor George Bernard Shaw teve que ser sustentado pela mãe por que não conseguia vender seus livros.

O primeiro volume de Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust, foi publicado às custas do próprio autor, uma vez que havia sido recusado por diversas editoras.

O poeta Carlos Drummond de Andrade publicou o seu primeiro livro, com tiragem de 500 exemplares, com o dinheiro do próprio bolso.

Foi com suas últimas economias que o escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez publicou sua obra-prima Cem Anos de Solidão. A primeira tiragem de oito mil exemplares se esgotou em 15 dias.

O poeta chileno Pablo Neruda só conseguiu publicar seu primeiro livro, Crepusculário, depois de vender todos os seus bens para financiá-lo.

A ópera La Traviata, de Giusepi Verdi, foi inspirada no romance A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas, filho.

A ação do livro Ulisses, de autoria do irlandês James Joyce, transcorre num único dia. Até hoje, a data é celebrada pelos fãs do escritor no que se convencionou chamar de “Blomsday”.

Apesar de ser conhecido apenas como romancista, o brasileiro José de Alencar também escreveu várias peças de teatro. Entre as suas peças estão “Nas Asas de um Anjo”, “Mãe” e “O Demônio Familiar”.

O irlandês George Bernard Shaw exerceu também a função de jornalista durante toda a vida.

O poeta português Fernando Pessoa foi criado na África do Sul e teve o inglês como a sua segunda língua.

Guimarães Rosa, famoso escritor brasileiro, morreu três dias depois da sua posse na Academia Brasileira de Letras.

A escritora cearense Raquel de Queiróz foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras.

Existe uma lenda de que o poeta Álvares de Azevedo nasceu na biblioteca da Faculdade de Direito de São Paulo. A verdade, no entanto, é que o autor de Lira dos Vinte Anos veio ao mundo na casa do seu avô materno.

Existem dúvidas e mais dúvidas à respeito do Homero histórico e sobre as obras Ilíada e Odisséia. A origem e até a existência de Homero são incertas. Alguns estudiosos acreditam que tanto a Ilíada quanto a Odisséia são de autores diferentes. Outros acham que Homero compilou suas obras de poemas populares.

A poetisa chilena Gabriela Mistral foi a primeira personalidade literária latino-americana a receber o prêmio Nobel.

A norte-americana Toni Morrison foi a primeira pessoa negra e a oitava mulher a ganhar o prêmio Nobel. Morrison foi escolhida para o Nobel de literature de 1983.

O escritor nigeriano Wole Soyinka foi o primeiro africano a ganhar um prêmio Nobel.

O escritor e filósofo francês Jean-Paul Sartre rejeitou o prêmio Nobel de literatura de 1964.

Dom Quixote, obra-prima do espanhol Miguel de Cervantes, obteve um sucesso tão grande na época da sua publicação que um anônimo escreveu uma segunda parte do romance.

O romance Os Tambores de São Luís, do brasileiro Josué Montello, possui nada mais, nada menos que 400 personagens.

A poetisa goiana Cora Coralina só não participou da Semana de Arte Moderna de 1922, realizada em São Paulo, por que seu marido não permitiu.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

ONDE VOCÊ COLOCOU O SAL?

Bom dia meus queridos! Uma semana de alegrias, conquistas, saúde e aquele grande desejo de viver bem.


Onde Você colocou o Sal?

O velho Mestre pediu ao jovem aprendiz que estava triste, que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse.

-’Qual é o gosto?’ – perguntou o Mestre.

-’Ruim’ – disse o aprendiz.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.

Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago. Então o velho disse:

-’Beba um pouco dessa água’. Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:

-’Qual é o gosto?’

-’Bom!’ disse o rapaz.

-’Você sente o gosto do sal?’ perguntou o Mestre.

-’Não’ disse o jovem.

O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:

-’A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.

É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu. Em outras palavras:

É deixar de Ser copo, para tornar-se um Lago.’

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

ADÉLIA PRADO

Boa tarde, meus queridos! hoje essa linda está completando 77 anos, penso que todos nós somos muito gratos  por sua presença poética no mundo:

AMOR NO ÉTER . Adélia Prado . Há dentro de mim uma paisagem entre meio-dia e duas horas da tarde. Aves pernaltas, os bicos mergulhados na água, entram e não neste lugar de memória, uma lagoa rasa com caniço na margem. Habito nele, quando os desejos do corpo, a metafísica, exclamam: como és bonito! Quero escrever-te até encontrar onde segregas tanto sentimento. Pensas em mim, teu meio-riso secreto atravessa mar e montanha, me sobressalta em arrepios, o amor sobre o natural. O corpo é leve como a alma, os minerais voam como borboletas. Tudo deste lugar entre meio-dia e duas horas da tarde. .demÊncia
AMOR NO ÉTER . Adélia Prado . Há dentro de mim uma paisagem entre meio-dia e duas horas da tarde. Aves pernaltas, os bicos mergulhados na água, entram e não neste lugar de memória, uma lagoa rasa com caniço na margem. Habito nele, quando os desejos do corpo, a metafísica, exclamam: como és bonito! Quero escrever-te até encontrar onde segregas tanto sentimento. Pensas em mim, teu meio-riso secreto atravessa mar e montanha, me sobressalta em arrepios, o amor sobre o natural. O corpo é leve como a alma, os minerais voam como borboletas. Tudo deste lugar entre meio-dia e duas horas da tarde. .demÊncia
AMOR NO ÉTER . Adélia Prado . Há dentro de mim uma paisagem entre meio-dia e duas horas da tarde. Aves pernaltas, os bicos mergulhados na água, entram e não neste lugar de memória, uma lagoa rasa com caniço na margem. Habito nele, quando os desejos do corpo, a metafísica, exclamam: como és bonito! Quero escrever-te até encontrar onde segregas tanto sentimento. Pensas em mim, teu meio-riso secreto atravessa mar e montanha, me sobressalta em arrepios, o amor sobre o natural. O corpo é leve como a alma, os minerais voam como borboletas. Tudo deste lugar entre meio-dia e duas horas da tarde. . Adélia Luzia Prado Freitas (Divinópolis, 13 de dezembro de 1935). Nas palavras de Carlos Drummond de Andrade: "Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo: esta é a lei, não dos homens, mas de Deus. Adélia é fogo, fogo de Deus em Divinópolis". demÊncia
 GRANDE DESEJO

Não sou matrona, mãe dos Gracos, Cornélia,
sou mulher do povo, mãe de filhos, Adélia.
Faço comida e como.
Aos domingos bato o osso no prato pra chamar cachorro
e atiro os restos.
Quando dói, grito ai.
quando é bom, fico bruta,
as sensibilidades sem governo.
Mas tenho meus prantos,
claridades atrás do meu estômago humilde
e fortíssima voz pra cânticos de festa.
Quando escrever o livro com o meu nome
e o nome que eu vou pôr nele, vou com ele a uma igreja,
a uma lápide, a um descampado,
para chorar, chorar, e chorar,
requintada e esquisita como uma dama.
 
Adélia Prado
 
 
 
PAIXÃO
 
 
“De vez em quando Deus me tira a poesia.
Olho pedra, vejo pedra mesmo.
O mundo, cheio de departamentos,
não é a bola bonita caminhando solta no espaço.”


Adélia Prado, em “O coração disparado”



AS MORTES SUCESSIVAS

Quando minha irmã morreu eu chorei muito
e me consolei depressa. Tinha um vestido novo
e moitas no quintal onde eu ia existir.
Quando minha mãe morreu, me consolei mais lento.
Tinha uma perfuração recém-achada:
meus seios conformavam dois montículos
e eu fiquei muito nua,
cruzando os braços sobre eles é que eu chorava.
Quando meu pai morreu, nunca mais me consolei.
Busquei retratos antigos, procurei conhecidos,
parentes, que me lembrassem sua fala,
seu modo de apertar os lábios e ter certeza.
Reproduzi o encolhido do seu corpo
em seu último sono e repeti as palavras
que ele disse quando toquei seus pés:
‘deixa, tá bom assim’.
Quem me consolará desta lembrança?
Meus seios se cumpriram
e as moitas onde existo
são pura sarça ardente de memória.


Adélia Prado, em “Bagagem”

 

 

domingo, 9 de dezembro de 2012

"ABENÇOADOS PRECONCEITOS...

Bom dia meus queridos seguidores! um domingo de esperanças para todos nós! como de costume registro aqui, nesse espaço maravilhoso algumas vivências; umas me deixam por demais esperançosa, outras me dão um frenesi que me dar vontade de sair gritando e ainda outras me deixam apenas sem palavras, sem atitudes porém, todas muito importantes para eu caminhar me observando sempre e fazendo aquelas viagens dentro de mim que às vezes nem m'alma aguenta mais, enfim continuo caminhando e contando mais uma história e dividindo com vocês, que por sinal são muito importantes para mim. Vamos lá, escutar mais uma historinha dessa contadora de causos....


                 Ontem fui resolver algumas coisas minhas no comércio e estava na companhia de uma amiga, quando precisei parar  em um posto para colocar gasolina no carro, uma bela jovem educadamente veio nos atender, colocou a gasolina, recebeu, agradecemos e partimos, no caminho minha amiga falou: eu tenho tanta votade  de falar com essa moça, perguntar se ela estuda e orientá-la a procurar outro lugar para trabalhar, porque ela é tão bonita e trabalhando num lugar desse... engoli seco, segurei firme a direção, trabalhei a bomba que vinha dentro de mim para explodir e finalmente consegui equilibradamente falar: quer dizer que aqueles que não correspondem ao bendito padão de beleza estabelecido, os ditos "feios", eles sim, podem e devem trabalhar em qualquer lugar e aos ditos belos tem lugar especial para  trabalhar?você  percebe que foi preconceituosa com o tipo de trabalho, quando todos   são decentes e preconceituosa até com a beleza? que loucura menina! ela toda desmantelada falou: - não, mais eu  não quis dizer isso, me expressei mal.... eu continuei: não , isso está dentro de você, isso é preconceito é é preciso reformular esses conceitos de beleza, de tipo de trabalho de tantas outras coisas para ver se aos poucos vamos nos libertando ou libertando esses preconceitos que não admitimos ter. Onde deverá trabalhar os "feios"? logo, vamos ouvir pessoas revoltadas porqe o sol bate na pele dos ditos "feios".....

 

sábado, 8 de dezembro de 2012

CHEGA DE SAUDADE

Boa noite meus queridos! vamos matar a saudade desse grande poeta e músico que há dez anos deixou uma grande lacuna na Música Popular Brasileira:


domingo, 2 de dezembro de 2012

CURIOSIDADES SOBRE AS TELENOVELAS BRASILEIRAS

Bom dia meus queridos! olha que material interssante encontrei nas minhas garimpagens: curiosidades sobre as Telenovelas brasileiras, elas que fazem parte da história e não se pode negar, é uma mania nacional, mesmo aqueles ou aquelas (como eu) que não são muito viciados nesse hobby em algum momento parou para assistir algum capítulo de uma trama. Concordam?

Antes da telenovela, os brasileiros costumavam assistir (ou melhor, ouvir) as rádionovelas. A primeira rádionovela a ir ao ar foi Em Busca da Felicidade, exibida na Rádio Nacional em 1951.

Com a inauguração da TV Tupi, primeira emissora do Brasil, em 1950, foram ao ar os teleteatros. Encenados ao vivo, os teleteatros são também considerados precursores da telenovela.

O gênero telenovela surgiu no Brasil em 1951. A primeira telenovela foi Sua Vida Me Pertence, exibida na extinta TV Tupi.

Escrita, dirigida e protagonizada por Walter Forster, Sua Vida Me Pertence permaneceu no ar de novembro de 1951 a fevereiro de 1952. Como não existia vídeoteipe na época, os capítulos eram exibidos ao vivo duas vezes por semana. Foram apenas 15 capítulos.

Sua Vida Me Pertence foi a primeira novela a exibir um beijo na televisão brasileira. Mas engana-se quem pensa que foi um beijo ardido e cheio de luxúria, pois não
 pois não passou de um simples selinho.

Você sabia que o ator Lima Duarte trabalhou em Sua Vida Me Pertence? Lima é um dos mais antigos profissionais da TV brasileira e um dos atores que mais trabalharam em telenovelas. Atualmente (janeiro de 2010), ele atua em Araguaia.

A primeira novela exibida diariamente no Brasil foi 2-5499 Ocupado, na antiga TV Excelsior, em 1963. Foi em 2-5499 Ocupado que os atores Glória Menezes e Tarcísio Meira começaram a formar um dos pares românticos mais conhecidos da dramaturgia.

A primeira novela com protagonista negro foi Os Anjos Não tem Cor, de Ribeiro Filho e com direção de Cassiano Gabus Mendes, exibida pela Tupi em 1953. Os Anjos Não Tem Cor apresentou o ator Arnaldo Lima como o primeiro negro protagonista da TV Brasileira.

A primeira gravada em vídeoteipe foi Gabriela, Cravo e Canela, exibida na TV Tupi em 1961.

 Já a primeira com um hora de duração foi Os Miseráveis, produção da Bandeirantes de 1967. Antes disso, as novelas tinham, no máximo, meia hora.

Janete Clair escrevia novelas para o rádio antes de trabalhar como autora de folhetins para a TV. Sua estréia no rádio foi com Perdão, Meu Filho, escrita em 1956. A estréia na TV ocorreu na década de 60 com O Acusador e Paixão Proibida.

Para muitos especialistas em telenovelas, Janete Clair foi uma das maiores autoras do gênero. E não sem motive! Tramas como Irmãos Coragem e Selva de Pedra tiveram finais com quase 100% de audiência – algo impossível nos dias atuais.

Você sabia que Janete Clair foi casada com o também novelista Dias Gomes, autor de O Bem-Amado e Saramandaia?

A primeira novela em cores foi O Bem Amado, exibida pela Globo em 1973.

Outro detalhe sobre O Bem Amado: a produção com os inesquecíveis personagens Zeca Diabo e Odorico Paraguaçu foi a primeira novela brasileira a ser exibida no exterior.

Considerada um marco na história da teledramaturgia, O Direito de Nascer (1964) teve o final exibido ao vivo no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

Irmãos Coragem foi, ao lado de Redenção, Os Imigrantes e O Machão, uma das novelas mais longas da TV brasileira. A trama levou um ano para sair de cartaz.

sábado, 1 de dezembro de 2012

APESAR DE VOCÈ

Bom dia meus queridos! Um sábado de muitas alegrias....
Essa músIca de Chico Buarque foi escrita na época da ditadura Militar, representava uma crítica aos ditadores que impunham suas regras ao povo. É importante conhecer um pouco da história para entendermos seus reflexos no presente.