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terça-feira, 10 de julho de 2012

MESTRE VITALINO

Bom dia meu povo! hoje nós, os caruaruenses não podemos esquecer essa data, pois foi no dia 10 de julho de 1909 que nasceu o grande mestre das Artes Figurativas: Mestre Vitalino, com suas mãos e o barro ele contou ao mundo as histórias do povo nordestino. Quem viaja um pouco sabe o importante legado que esse homem deixou para a nossa cultura, onde quer que chegamos, em qualquer feira de artesanato, lá está um pouco da sua história. 



  
Vitalino nasceu em 10 de julho de 1909 e faleceu em 20 de janeiro de 1963, acometido de varíola. Teve 18 filhos e, destes, somente 5 viveram até a idade adulta. Amaro Vitalino (1934), Manuel Vitalino (1935), Maria Pereira dos Santos (1938), Severino Vitalino (1940) que assinou durante muito tempo seus trabalhos como Vitalino Filho (nome de fantasia), e Antonio Vitalino (1943).
A família Vitalino está representada, hoje em dia, por filhos e netos. Através do artesanato "Mãos de Vitalino" , peças produzidas pelos parentes, e alguns de seus seguidores, podem ser adquiridas através de seu neto Vitalino Pereira dos Santos Neto: rua Mestre Vitalino 644-Alto do Moura, CEP 55000-000,  telefone (81) 3722-0397 ou pelo celular 9982-4762.
 

O pai trabalhava na roça e a mãe além de o ajudar era louçeira. Fazia panelas, potes, jarros, alguidares, pratos, mealheiros etc. Vitalino desde criança brincava modelando com as sobras de barro de sua mãe. Voltado para o lúdico, fazia bichos: cavalos, bodes, vacas etc.
Note-se que, naquela época, as crianças, principalmente do interior, não tinham acesso a brinquedos produzidos industrialmente, como os hoje existentes, feitos de plástico, baratos, bonitos e abundantes nas lojas. Para se entreter tinham que fazer eles próprios os seus objetos.
Aproveitando que o pai e o irmão vendiam na feira peças que sua mãe fazia, Vitalino passou a mandar para lá os bichinhos e outras coisas que modelava. Vendia barato e ganhava uns vinténs. Tinha uns 7 anos na ocasião.
Com o passar do tempo, já com mais idade, passou a abordar outros temas em seus trabalhos. Assim começou o registro em barro, do homem do agreste nordestino, através de cenas do cotidiano rural: sua gente,
usos e costumes.

FONTE: ARTE POPULAR
 
 

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