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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

ESTAMOS DE OLHO!


Estou Lendo “A Riqueza do Mundo” (Lya Luft) e em um dos capítulos ela fala sobre uma experiência que viveu com um crítico literário europeu.  Achei importante  transcrever para que possamos refletir , concordar ou não, para  fazermos  alguns movimentos diferentes.
“ Um crítico literário europeu me disse certa vez: “ É verdade, do Brasil nós queremos o exótico também na literatura, pois Clarice Lispector temos muitas por aqui”.
     Era nosso convidado. Eu não o podia chamar de arrogante. Mas me ajudou, pelo choque, a entender que continuamos não conhecidos nem entendidos ou apreciados devidamente, fora daqui, a não ser pelo que consideram exótico, incluindo sexo selvagem – o que quer que isso signifique.
A culpa é nossa.
E mais a baixo em outra experiência ela diz:
... (Talvez a gente não se leve a sério mesmo), ainda exportamos mal o melhor da nossa indústria, das universidades (maquiladas para não aparecer à deterioração), das editoras que vendem milhões de livros para milhões de leitores (escondemos os analfabetos), da arquitetura (temos coisas além das ocas na mata)...

Continua assim?  Se mudamos, que mudanças foram essas?  Em que precisamos melhorar para minimizar esses estigmas? E por aí vai nossa reflexão.
                   Bom dia!

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