Bom dia, meus queridos(as)! Há alguns intervalos e pausas necessárias, elas fazem parte da vida.
Estou lendo um livro de Rubem Alves: "VARIAÇÕES SOBRE O PRAZER ," presente que ganhei de uma amiga. Tenho me deleitado com o livro e penso se fazer necessário compartilhar alguns momentos do livro que me fazem parar e reler várias vezes:
" O FATO É QUE, SEM QUE PERCEBAMOS, TODOS NÓS ESTAMOS ENFERMOS DE MORTE E É PRECISO VIVER A VIDA COM SABEDORIA PARA QUE ELA, A VIDA, NÃO SEJA ESTRAGADA PELA LOUCURA QUE NOS CERCA".
"LEMBREI-ME DAS PALAVRAS DE WALT WHITMAN: "QUEM ANDA DUZENTOS METROS SEM VONTADE/ ANDA SEGUINDO O PRÓPRIO FUNERAL".
"SOU O INTERVALO ENTRE O MEU DESEJO E AQUILO QUE OS DESEJOS DOS OUTROS FIZERAM DE MIM...". SOU ESSE INTERVALO, ESSE VAZIO- DE UM LADO O MEU DESEJO (ONDE FOI QUE O PERDI?); DO OUTRO LADO, O DESEJO DOS OUTROS QUE ESPERAM COISAS DE MIM".
"TOLOS, PENSAMOS QUE A ALEGRIA ESTÁ NO FINAL DO CAMINHO. E CAMINHAMOS DISTRAÍDOS, SEM PRESTAR ATENÇÃO. AFINAL DE CONTAS, CAMINHO É SÓ CAMINHO, PASSAGEM, NÃO É O PONTO DE CHEGADA. COM FREQUÊNCIA, A GENTE NÃO CHEGA LÁ, PORQUE MORRE ANTES. MAS HÁ UNS POUCOS QUE CHAMEGAM AO LUGAR SONHADO- SÓ PARA DESCOBRIR QUE A ALEGRIA NÃO MORA LÁ. CAMINHARAM SEM COMPREENDER QUE A ALEGRIA NÃO SE ENCONTRA NO FINAL, MAS ÀS MARGENS DO CAMINHO".
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