Boa tarde meus queridos (as)! Um dia de menos culpas e culpados! Achei esse texto bem pertinente e esse dedinho nos é bem familiar, não?
A culpa é sua!
Proteger-se da angustia culpando os outros é uma tendência humana. A culpa faz com que nos sintamos incapazes, insuficientes, inadequados e por isso a evitamos. Culpar os outros é uma defesa inconsciente, e quando alguém diz que a culpa de seus fracassos é do outro, não está mentindo, realmente acredita nisso. Culpar o outro é proteger-se desviando o foco de si para o outro, que se torna alvo de críticas e projeções.
Muitas vezes nas famílias, alguém, às vezes uma criança ou adolescente, é, inconscientemente, “escolhida” para ser o foco das projeções de todos os outros, e se torna o “culpado” por tudo o que acontece de errado em casa, culpado por todos os infortúnios e mazelas. Na verdade, enquanto os olhares estão naquela pessoa, e todas as críticas são dirigidas a ela, os outros podem ocultar sua insuficiência. Isso também ocorre nos casamentos. É comum um cônjuge culpar o outro pela infelicidade do par, apontando no outro, falhas ou defeitos, enquanto assume o lugar de vítima.
Quem não se solidarizou com Nelsinho Piquet, quando no lugar de vítima, se disse forçado por Briatore e Symonds a provocar um acidente no GP de Cingapura-2008? Se o carro estava nas mãos do Nelsinho, ele tinha escolha. Por que escolheu bater e depois culpou Briatore?
Estamos sempre fazendo escolhas, mas nem sempre queremos assumir as consequências das escolhas que fazemos e culpamos os outros. Na vida social ou familiar, em todas questões há sempre dois lados e em ambos pessoas envolvidas. Onde houver pessoas haverá diferentes modos de pensar, erros e acertos, e cada uma tem a possibilidade de verificar como contribuiu para a ocorrência de determinada situação conflituosa.
Verificar qual a minha contribuição para uma determinada situação requer uma pausa para olhar dentro de mim mesmo, descobrir minhas verdades, me conhecer. Quem sabe a culpa não seja do outro? Pode ser minha! Mas para admitir terei que abrir mão do meu narcisismo e com uma boa dose de humildade assumir que errei.
Saber admitir a própria culpa requer saber lidar com o desconforto de se descobrir um pouco incapaz, um pouco impotente, um pouco sem razão.
Ora, isso não é tudo! Há muito mais em cada um de nós em valores e qualidades que possibilitam aceitar um pouco de desaprovação sem nos sentirmos inadequados para a vida. Isso diferencia o adulto da criança.
Proteger-se da angustia culpando os outros é uma tendência humana. A culpa faz com que nos sintamos incapazes, insuficientes, inadequados e por isso a evitamos. Culpar os outros é uma defesa inconsciente, e quando alguém diz que a culpa de seus fracassos é do outro, não está mentindo, realmente acredita nisso. Culpar o outro é proteger-se desviando o foco de si para o outro, que se torna alvo de críticas e projeções.
Muitas vezes nas famílias, alguém, às vezes uma criança ou adolescente, é, inconscientemente, “escolhida” para ser o foco das projeções de todos os outros, e se torna o “culpado” por tudo o que acontece de errado em casa, culpado por todos os infortúnios e mazelas. Na verdade, enquanto os olhares estão naquela pessoa, e todas as críticas são dirigidas a ela, os outros podem ocultar sua insuficiência. Isso também ocorre nos casamentos. É comum um cônjuge culpar o outro pela infelicidade do par, apontando no outro, falhas ou defeitos, enquanto assume o lugar de vítima.
Quem não se solidarizou com Nelsinho Piquet, quando no lugar de vítima, se disse forçado por Briatore e Symonds a provocar um acidente no GP de Cingapura-2008? Se o carro estava nas mãos do Nelsinho, ele tinha escolha. Por que escolheu bater e depois culpou Briatore?
Estamos sempre fazendo escolhas, mas nem sempre queremos assumir as consequências das escolhas que fazemos e culpamos os outros. Na vida social ou familiar, em todas questões há sempre dois lados e em ambos pessoas envolvidas. Onde houver pessoas haverá diferentes modos de pensar, erros e acertos, e cada uma tem a possibilidade de verificar como contribuiu para a ocorrência de determinada situação conflituosa.
Verificar qual a minha contribuição para uma determinada situação requer uma pausa para olhar dentro de mim mesmo, descobrir minhas verdades, me conhecer. Quem sabe a culpa não seja do outro? Pode ser minha! Mas para admitir terei que abrir mão do meu narcisismo e com uma boa dose de humildade assumir que errei.
Saber admitir a própria culpa requer saber lidar com o desconforto de se descobrir um pouco incapaz, um pouco impotente, um pouco sem razão.
Ora, isso não é tudo! Há muito mais em cada um de nós em valores e qualidades que possibilitam aceitar um pouco de desaprovação sem nos sentirmos inadequados para a vida. Isso diferencia o adulto da criança.
Eucyr Sônia Ribeiro Pedro
Psicanalista e Terapeuta de Família e Casal
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