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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

JOVEM GUARDA

Bom dia meus queridos! Vamos conhecer  um pouco mais da história da nossa música, dessa vez vamos  saber  sobre a tão falada Jovem Guarda. Vamos lá?

A Jovem Guarda
 



A Jovem Guarda foi um gênero musical surgido na metade dos anos 60. Foi o
equivalente nacional ao movimento liderado pelos Beatles, banda inglesa surgida nos
anos 1960, mesclando letras românticas e descontraídas com guitarras elétricas,
ditando um novo comportamento voltado para a juventude: a moda das calças Saint
Tropez, das mini saias, dos cabelos compridos para os rapazes, das blusas com
babados e das gírias como “é uma brasa, mora”, “brotinho”, “é papo firme”, entre
outras.
O gênero tem esse nome devido ao programa homônimo que reunia as
maiores estrelas do movimento, como Ronnie Von, Martinha, Eduardo Araújo,
Wanderley Cardoso, Jerry Adriani e as bandas Os Incríveis, Renato e seus Blue Caps,
Golden Boys e The Fever. Apresentado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e
Wanderléia (Calhambeque, Tremendão e Ternurinha), fez um grande sucesso entre o
público jovem, impulsionando a venda de produtos relacionados à marca e estética da
Jovem Guarda.
Entre os sucessos da Jovem Guarda estão: “Quero Que Vá Tudo Pro Inferno” e
“O Calhambeque” (Roberto Carlos); “Festa de Arromba” (Erasmo Carlos); “Biquíni de
Bolinha Amarelinha” (Celly Campello e Ronnie Cord); “O Bom” (Eduardo Araújo).
O programa Jovem Guarda estreou em 1965 e terminou em 1969. Com o
programa também terminou o movimento da Jovem Guarda, que perdeu muita força
na época para a Tropicália. Segundo Erasmo Carlos: “A Tropicália era uma Jovem
Guarda com consciência das coisas, e nos deixou num branco total”. O movimento iêiê‐
iê e suas guitarras elétricas influenciaram tanto a Tropicália quanto a música da MPB
dos anos 70 até os dias de hoje.





Um comentário:

  1. Muito boa a matéria sobre a Jovem Guarda, foi um período de muita influência para a nossa música, senti saudades de uma época que não vivi. A jovem Guarda foi no período do Governo Militar, com o intuíto de fazer os jovens curtirem e esquecerem a linha dura do militarismo (tipo o pão e circo do período medieval), só que nossos garotos eram espertos, brincavam e davam seus recados... Quero que vá tudo pró inferno foi uma boa mostra disso, era uma referência aos governantes "que tudo vá pró inferno". Parabéns! Cleojorge Bezerra

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