Tradição e esporte sertanejo, do ciclo
Folclórico da Guerra do Paraguai, consiste na reunião de atiradores de
bacamarte, sob direção geral de um comandante, divididos em batalhões ou
troças subordinados a sargentos que, durante os festejos juninos e
natalinos, deflagram grandes cargas de pólvora seca em homenagem aos
santos padroeiros, acompanhados por bandas de pífano ou zabumbas, com
ritual místico de grande efeito pictórico.
Fabricam pólvora doméstica e as armas modeladas nas granadeiras prede
fulminante sistema Minié, usadas pelas Cias. de Caçadores (Voluntários
da Pátria em 1865, na Guerra Cisplatina). Algumas dessas, de fino
artesanato, denominam=se bacamartes, riunas, pé-de-bode ou granadeiras.
Os bacamarteiros usam roupa de zuarte, chapéus de couro, alpargatas e
cartucheiras de flandres; os comandantes ostentam estrelas nos ombros e
no chapéu e exibem bengalas ou guarda-chuvas como símbolo do comando.
Os brejeiros enfeitam-se com flores silvestres.
A tradição tem origem nas festas da volta e no folclore do cangaço,
sendo largamente difundida por todo o sertão nordestino onde os
bacamarteiros brincam de tomar fogueiras ou disputam o maior tiro nos
terreiros das fazendas, embora somente em algumas cidades como Caruaru, Cabo, Lajedo e Bonito existam grupos organizados.
Congrega desde vaqueiros e camponeses, até pequenos comerciantes e artistas independentes (mecânicos, ferreiros etc), a explorar os efeitos mágicos dos grandes estampidos numa apresentação simbólica e plástica das guerras tradicionais sertanejas.
Congrega desde vaqueiros e camponeses, até pequenos comerciantes e artistas independentes (mecânicos, ferreiros etc), a explorar os efeitos mágicos dos grandes estampidos numa apresentação simbólica e plástica das guerras tradicionais sertanejas.
FONTE: O Nordeste.com
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