Bom dia meu povo! estou um pouco adoentada e enquanto a febre não sai, resolvi vir aqui conversar um pouco com vocês. Quando escolhi esse nome para o Blog pensei mesmo em usar a palavra para falar sobre tudo que acho relevante, como adoro música, poesia, arte em geral ele acaba tendo mais material em torno desses assuntos, embora o criei para interagir, dividir experiências e registrar outras, talvez esteja me explicando, porque vou registrar um momento que vivi ontem e que ele lamentavelmente acontece todos os dias nas nossas vidas, mas chegou até a mim e quero divídi-lo com vocês:
Trabalho no setor de Recursos Humanos de uma Repartição Pública, e uma dentre as muitas atribuíções é ligar para os candidatos de seleção simplificada que acontece para firmar um contrato. Ontem liguei para uma das candidatas e dei um tempo para ela ver se o horário de trabalho estava bom, com mais ou menos vinte minutos ela me liga e diz que não vai querer, perguntei o motivo e ela me contou que o marido havia morrido em um acidente há quinze dias e ela já tinha um horário comprometido e a filha estava precisando muito dela pois, acordava no meio da noite chamando pelo pai, perguntei a idade da filha, ela falou dois anos, do outro lado da linha respirei um pouco, procurei algumas belas palavras para confortá-la, mas nesse momento elas desaparecem, apenas falei que ela estava certa e disse que sentia muito, porém durante todo o restante do dia aquela conversa por telefone me deixou, digamos pensativa e conversando com meus botões dizía-me: perdemos tanto tempo com besteróis, muitas vezes ocupados demais com essa rotina que nos consome quase não temos tempo de ligar para os familiares, marcar aqueles encontros despojados, ligar para os amigos e dizer da sua importãncia nas nossas vidas, agradecer e celebrar todos os dias o Dom da vida e tirar dela o verdadeiro sentido, fiquei pensando (sem pieguices) nessa cirança que já tão cedo experimenta a dor da perda. É isso meus queridos que queria dividir com vocês. Enquanto a caixinha de supresa não se abre para nós, vivamos com muita intensidade os mínimos momentos bons da vida, ela por si tão densa...
Abraço carinhoso
Cida Ribeiro
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