-Nasci no dia 1º de setembro de 1886, no interior de São Paulo, na Fazenda São Bernardo, onde passeio minha infãncia.
Ambiente onde cresceu
- Minha mãe passava horas ao piano e contando histórias dos romances que lia para as crianças e meu pai recitava versos.
Vida de Estudante
- Colégio de freiras, completando meus estudos na Alemanha, onde venci vários concursos de ortografia e desde cedo me interessei pela arte.
Relacionamento
- Meu primeiro casamento terminou logo, pois meu marido se opunha ao meu desenvolvimento artístico, já que ele era conservador e a mulher só devia cuidar do lar, revoltada com essas imposições consegui anular o casamento.
Filhos
- Só tive uma filha, Dulce, nacida no mesmo ano do casamento.
Carreira
-Comecei a aprender a pintar em Paris, frequentei a Academia Julian, onde desenhei nus e modelos vivos.
E o Modernismo?
- Embora tenha tido contato com as novas tendências e vanguardas, somente aderi as idéias modernistas ao voltar para o Brasil em 1922.
Encontro com os modernistas
-Anita Mafalti me apresentou aos modernistas Oswald de andrade, Mário de andrade e Menotti del Picchia, começaram a frequentar meu atelier e formamos o Grupo dos Cinco.
Siginificado da sua obra "Abaporu"
- Esse nome é de origem indígena e quer dizer "homem que come carne humana", essa obra deu origem ao movimento Antropofágico, que propunha a digestão de influências estrangeiras, para que a arte nacional ganhasse uma feição mais brasileira .
Oswaldo de Andrade
- Nos separamos porque ele se apaixonou e decidiu se casar com a revolucionária Patrícia galvão, conhecida como pagu.
Paris em 1931
- Voltei a Paris e me sensibilizei com os problemas da classe operária e sem dinheiro trabalhei como operária de construção, pintora de paredes e portas, onde consegui dinheiro e voltar para o Brasil.
Prisão
- Por participar de reuniões políticas de esquerda e por ter ido a URSS fui acusada de subversiva. E aí surgiu o quadro "Operários" e uma fase de temática social.
Em 1965, vivendo sozinha, foi submetida a uma cirurgia de coluna, já que sentia muitas dores, e um erro médico a deixou paralítica, permanecendo em cadeira de rodas até seus últimos dias.
Em 1966, Tarsila perdeu sua única filha, Dulce, que faleceu de um ataque de diabetes, para seu desespero. Nesses tempos difíceis, Tarsila declara, em entrevista, sua aproximação ao espiritismo.A partir daí, passa a vender seus quadros, doando parte do dinheiro obtido a uma instituição administrada por Chico Xavier, de quem se torna amiga. Ele a visitava, quando de passagem por São Paulo e ambos mantiveram correspondência.
Tarsila do Amaral, a artista-símbolo do modernismo brasileiro, faleceu no Hospital da Beneficência Portuguesa, em São Paulo, em 17 de janeiro de 1973 devido a depressão. Foi enterrada no Cemitério da Consolação de vestido branco, conforme seu desejo.
Nossa, que mulher não é mesmo? Essa Tarsila foi uma figura importante para a cultura brasileira. O movimento modernista é um período que me fascina na história da arte, especialmente da literarura da época por ser uma quebra de paradigmas. Essa pequena biografia que vc postou sobre a Tarsila me fez querer saber mais sobre ela. Valeu pela dica.
ResponderExcluirFICO FELIZ POR CONTRIBUIR COM A HISTÓRIA. EU TAMBÉM ADORO O MODERNISMO.
ResponderExcluir