Como qualquer cidadã, estava em uma enorme fila de um supermercado, em um belo domingo, porque nossa vida louca exige isso: em um domingo! fila de supermercado, quando o jovem do caixa trouxe uma plaquinha dessas de alumínio e colocou no meu carro de compras pedindo por favor que eu avizasse as pessoas que o atendimento terminaria em mim, eu disse que tudo bem. Alguns minutos após essa orientação, chega um jovem, muito bonito inclusive e fica atrás do meu carro de compras, olho para ele e enquanto mostro a placa verbalizo que termina ali o atendimento, ele ri, tira a plaquinha do meu carro e se dirige para colocar no seu e ainda diz`: EUSOU ESPERTO! acomponho com os olhos sua atitude e digo: isso é falta de
cidadania! ele novamente ri como se falássemos idiomas diferentes. Afobada baixo a cabeça e por alguns momentos reflito e me inquieto: como é que vou permitir uma atitude dessas quando sou uma formadora de opinião? o que estou fazendo para mudar esse cenário de indecência e desrespeito nesse país? impulsionada pela minha indignação vou até o jovem pego a placa do seu carro de compras e digo olhando bem nos seus olhos: você pode fazer em qualque fila isso, porque para você são atitudes como essa que diz se uma pessoa é esperta ou não, mas não vai fazer na fila que estou porque eu sou formadora de opinião, trabalho com educação e esse não é o cidadão que eu tenho tentado ajudar a formar e saí, (imaginem minha cor e tudo o mais) muito irritada, mais com uma leveza, como se tivesse acabado de tirar um grande fardo das minhas costas. E o melhor disso tudo, é que uma jovem senhora que na outra fila tinha tido a mesma postura dele, devolveu a placa e foi para outra fila que ainda podia atender. Ganhei o domingo! pois percebi naquele momento que nossas atitudes ainda causam impactos e consequentemente mudanças. Apesar de ter reclamado por estar naquele supermercado em pleno domingo, saí muito bem de lá e mais confiante de que ainda há esperanças de termos uma sociedade mais saudável, mas para isso é preciso estarmos atentos e não esquecer nunca da importância de cada um fazer sua parte.
cidadania! ele novamente ri como se falássemos idiomas diferentes. Afobada baixo a cabeça e por alguns momentos reflito e me inquieto: como é que vou permitir uma atitude dessas quando sou uma formadora de opinião? o que estou fazendo para mudar esse cenário de indecência e desrespeito nesse país? impulsionada pela minha indignação vou até o jovem pego a placa do seu carro de compras e digo olhando bem nos seus olhos: você pode fazer em qualque fila isso, porque para você são atitudes como essa que diz se uma pessoa é esperta ou não, mas não vai fazer na fila que estou porque eu sou formadora de opinião, trabalho com educação e esse não é o cidadão que eu tenho tentado ajudar a formar e saí, (imaginem minha cor e tudo o mais) muito irritada, mais com uma leveza, como se tivesse acabado de tirar um grande fardo das minhas costas. E o melhor disso tudo, é que uma jovem senhora que na outra fila tinha tido a mesma postura dele, devolveu a placa e foi para outra fila que ainda podia atender. Ganhei o domingo! pois percebi naquele momento que nossas atitudes ainda causam impactos e consequentemente mudanças. Apesar de ter reclamado por estar naquele supermercado em pleno domingo, saí muito bem de lá e mais confiante de que ainda há esperanças de termos uma sociedade mais saudável, mas para isso é preciso estarmos atentos e não esquecer nunca da importância de cada um fazer sua parte.
Olhar atento, críticas e percepções importantes do nosso cotidiano. São essas pequenas/grandes atitudes que fazem a diferença. Essa percepção de que a educação é de grande importância para modificações necessárias. Lembrei de um texto meu que escrevi certa vez na fila de espera de uma agência bancária. Esse seu texto me remeteu também a um outro da escritora Lya Luft. São ações essenciais. Parabéns por partilhar com os seus leitores
ResponderExcluiré isso aí, amiga, porém se prepare para muitas críticas do tipo: só quer ser a certinha...e por aí vai.....tô cansada, pois esta atitude do rapaz eu vejo nas leis que rege nosso país onde o que nos assegura aqui, desfaz alí e daí deixam-nos sem direitos preservados......desculpe meu desabafo...mas embora sendo brasileira não desisto.
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